Você é o que lê...: agosto 2012

Filmes - Histórias Cruzadas (The Help)

Desde que vi o trailer desse filme fiquei com uma vontade enorme de vê-lo, mas infelizmente não vi no cinema e tive que esperar sair em DVD. Há cerca de um mês comprei o livro, que eu ainda não li, e aticei ainda mais a minha vontade de ver o filme, mas somente ontem, enquanto procurava algo de bom pra assistir na TV (Domingo é o pior dia de programação na TV aberta) que decidi ~~baixá-lo~~.

Histórias Cruzadas, cujo título do livro é A resposta, se passa no Mississipi dos anos 60, em uma cidadezinha chamada Jackson, em que os direitos iguais eram uma idéia absurda, e os negros eram excluídos e tratados de forma diferente dos brancos. Não tinham perspectivas, e quase sempre tinham o mesmo destino dos pais. Nesse meio tempo Skeeter (Emma Stone) volta pra sua cidade, formada em jornalismo e com planos de ser escritora. E enquanto o país estava passando por uma revolução, em que os direitos iguais estavam começando a ser discutidos em outros cantos do país, ela percebe que em sua cidade os negros ainda eram tratados como escória, e ela que tinha sido criada por uma negra (pois é, as brancas tinham os filhos, mas quem cuidava mesmo eram as empregadas) e acreditava que a realidade daquelas pessoas deveria mudar, decidiu então contar o outro lado da história, o lado que mais ninguém queria ouvir, o lado das empregadas negras que criavam os filhos das brancas e depois eram dispensadas como objetos sem valor – e muitas vezes pelas próprias crianças que elas criavam.

Esse filme foi uma grande surpresa. Estava preparada pra assistir um drama daqueles, mas no fim, me rendeu momentos maravilhosos. O filme tem seus momentos de drama, claro, mas em grande parte principalmente pela personagem Minny ( Octavia Spencer), o filme foi muito divertido, e aqui digo que foi muito merecido o Oscar de melhor atriz coadjuvante para a atriz, pois a interpretação dela foi impecável na minha opinião.

E falando em personagens, o filme está repleto de personalidades. Havia Skeeter que queria contar o outro lado da história, Aibileen que na verdade foi o inicio de tudo, e também grande responsável pelo livro escrito por Skeeter, pois ela contribuiu e muito com suas cartas, e quem imaginaria que ela é quem seria a escritora da família (*_*). Célia, uma jovem branca, mas de origem humilde que se casou com um jovem de “família” frustrando completamente algumas garotas da região, e por isso sendo rejeitada por elas, e por fim Hilly, a personificação do racismo, intolerância, preconceito e futilidade.

Histórias Cruzadas é um filme maravilhoso que retrata uma parte tão vergonhosa da história Americana, que também foi um pouco da nossa história. E aqui digo que foi muito bom ter nascido em um período em que tais atitudes não são dignas de orgulho e sim repreensão, mesmo ainda havendo algumas pessoas ignorantes que acreditam em tais ideais. Esse filme é um ótimo lembrete, pois acredito que esses fatos do passando nunca devem ser esquecidos, ao contrário, devem ser lembrados como algo vergonhoso que nunca deve voltar a acontecer. Um filme mais do que recomendado, pois é aquele tipo de filme que te faz rir, chorar, se indignar e no fim fica feliz por ter assistido.

Abraços,

Amanda Almeida

29/08/2012 - Queria pedir desculpas caso alguém tenha entrado aqui no blog e layout por ventura estiver desconfigurado. Na verdade estou brigando com o blogger pra me deixar upar o novo tema, que infelizmente não funciona no meu blog, mas está funcionando nos blogs de test. Se alguém tiver passado por isso e conseguiu resolver o problema e quizer me dar uma dica, ficaria muito feliz. Abraços, Amanda

segunda-feira, agosto 27, 2012
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Percy Jackson - A Maldição do Titã - Rick Riordan

Aventura

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, cuja ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe.
O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado - um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo - e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava. Ao longo dessa jornada, enfrentarão o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.(skoob)

A Saga Percy Jackson, em minha opinião é uma das melhores, tão boa quanto Harry Potter(e aqui digo que não concordo com alguns comentários que afirmam haver semelhanças entre as séries, pois quem já leu as duas sabe bem que as semelhanças são quase zero, a não ser pela amizade dos três: Percy, Anabeth e Groover e o fato dos principais serem dois garotos- o que não é bem isso afinal Groover é um sátiro- e uma garota), e adoraria ter lido ela enquanto mais jovem, mas nem por isso deixou de ser uma leitura mais do que prazerosa por ter lido apenas agora.

Nesse terceiro livro da série, Percy está mais uma vez em uma missão para o acampamento meio sangue, mas que infelizmente algo de inesperado acontece e os planos, que inicialmente estavam voltados para uma missão de resgate de meio-sangues, sofrem uma mudança brusca que envolve uma nova profecia, uma grande missão contra um monstro que ressurge, e o trabalho em conjunto com as caçadoras de Ártemis.

O livro em si trás grandes coisas, principalmente pelo que aconteceu no livro anterior, mas depois de ter concluído a leitura, me senti completamente sem fôlego. Esse foi um livro intenso em que se misturaram muitas coisas, até mesmo alguns conflitos do passado entre dois irmãos deuses e entre pai e filha e alguns segredos importantes começam a serem revelados, sem falar que o livro está repleto de ação, aventura e momentos emocionantes também.

Com relação aos personagens, temos uma quantidade bem variada de personalidades nesse livro, mas vou falar apenas de três: um deles é Apolo. Ele se mostrou um deus bem divertido, engraçado e com uma disposição incrível pra ensinar os semideuses a dirigir. Outro foi Black Jack, e para simplificar, pra mim ele é o pegasus mais incrível de todos, e por fim é Zoë Doce-amarga, chefe das caçadoras, que em minha opinião é uma das personagens mais fortes nesse livro e ter conhecido um pouco da estória dela e perceber como ela estava indiretamente relacionada com a de Percy foi bem interessante, e fez com que eu amasse ainda mais a genialidade de Riordan.

Enfim, A maldição do Titã, mais um livro incrível escrito por Rick Riordan que eu recomendo com toda certeza, assim como toda a série que é muito bem escrita e estruturada. E quem tem um amor por aventura, e de vez em quando se sentir na necessidade de ler um livro do estilo, essa é a série!

Abraços,

Amanda Almeida

segunda-feira, agosto 20, 2012
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Esperança - Suzanne Collins

Ação

Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.(skoob)

Esperança, terceiro e ultimo livro da série, foi um livro complicado de se ler. Vou explicar o porquê. O livro foi dividido em três partes, que mostram eventos em seqüência que a cada nova parte se tornam cada vez mais intensos e culmina em um clímax, o que pode ser considerado um fator interessante, mas que no inicio fez com que eu ficasse um tanto cansada. Não com a estória, mas com a protagonista, Katniss. A principio tudo parecia meio confuso, e talvez realmente fosse, pois a protagonista não estava 100% no controle de suas faculdades, mas depois de certo tempo fiquei um pouco irritada com ela, e desta vez não tenho um motivo especifico, acho que a cada pagina lida minha frustração com os fatos apenas iam aumentando. Quase como se o leitor pudesse ter uma visão melhor da situação do que a própria protagonista e ficamos do outro lado com uma vontade meio estranha de tentar alertá-la, mas sem saber como.

Aqui é um tanto complicado discorrer sobre o livro, pois é quase impossível não soltar um spoiler, mas para que essa resenha não fique extremamente curta, quero compartilhar com vocês a minha sensação ao concluir a leitura. No fim das contas percebi que não há um governo melhor do que o outro, ambos foram capazes de fazer atrocidades em favor do que eles achavam ser a “melhor solução”, mas nenhum era melhor ou pior do que o outro, em minha opinião, eles eram apenas inimigos capazes de coisas terríveis para conseguir deter o poder em suas mãos. Algo que não é diferente dos dias hoje o que nos leva ao inicio de toda idéia assombrosa, monstruosa e egoísta: o próprio ser humano.

Bem, essa é uma série da qual eu não me arrependo de forma alguma de ter lido, pois ela faz com que o leitor reflita sobre uma série de coisas e comece realmente a pensar o quanto às vezes somos controlados e nem percebemos, ou induzidos a não questionar. Jogos Vorazes é uma série que eu realmente recomendo, não por sua popularidade, ou porque subitamente virou uma “moda”, mas sim como um livro que possa fazer quem leia pensar.

PS: Eu chorei nesse livro em alguns momentos, e não queria que algumas coisas tivessem acontecido, mas como era uma guerra acredito que era pedir de mais que nada daquilo tivesse acontecido.

Abraços,

Amanda Almeida