Você é o que lê...: julho 2012

O Diário de Bridget Jones - Helen Fielding

Livro que inspirou o filme estrelado por Renée Zellweger. O romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma mulher solteira, de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e extrema sensibilidade. Numa demonstração de acuidade, a autora tira do cotidiano de uma balzaquiana a matéria-prima para um livro memorável.(Skoob)

O Diário de Bridget Jones, creio eu, é um clássico dos Chick-Lis modernos. Havia um bom tempo que eu estava com vontade de ler esse livro, pois já tinha assistido ao filme e sempre ouvia/lia elogios com relação a ele, mas só esse ano, depois de encontrá-lo na biblioteca do meu trabalho foi que resolvi ler o livro , e não me arrependi.

Bridget é uma mulher de trinta anos que não tem um namorado fixo e muito menos é casada, e pra piorar sua família (principalmente sua mãe, tias e até mesmo alguns vizinhos que já são quase da família) sempre ficam lhe dizendo que o relógio esta correndo e daqui a pouco ela não vai mais conseguir ter filhos ou agarrar um homem. E para ajudá-la eles sempre tentam lhe apresentar pretendentes (que na grande maioria das vezes ou são velhos de mais ou muito estranhos) que nunca conseguem agradar a pobre da Bridget.

Acha que ter uma família nada discreta e estar encalhada são os únicos problemas da Bridget? Nada, ela está perdidamente apaixonada por seu chefe de caráter duvidoso, por quem nutre fantasias que a distraem até mesmo em horário de trabalho e o fato de estar sempre lutando contra a balança, o excesso de cigarros e a bebida diariamente, colocando tudo de forma descriminada em seu diário.

Já os personagens são extremamente cativantes. Daniel, o chefe safado e extremamente irresistível; a mãe de Bridget completamente surreal assim como seus tios; os amigos dela são simplesmente malucos (no bom sentido), principalmente Sarah, com quem aprendi o termo “Babaquice emocional” e por fim Mark Darcy (suspira alto), bem, não há nada além de elogios para descrevê-lo apesar da roupa estranha em que ele estava enfiado a primeira vez que Bridget o viu (adulta, pelo menos).

O romance é super divertido e leve, aquele tipo de romance pra passar o tempo mesmo. Contudo, só tenho uma critica com relação ao livro; algumas das situações descritas no livro são tão absurdas chegando a ser surreal, mas nada que possa prejudicar o livro em si. Recomendo a leitura pra quem ama um Chick-lit divertido e quer dar ótimas risadas com o livro. O filme também é ótimo, mas aconselho a ler o livro antes.

Abraços,

Amanda Almeida

segunda-feira, julho 23, 2012
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Personagem da vez: Anabeth Chase

Personagem da vez

Com todo esse meu momento Percy Jackson, e a quase conclusão da leitura da série Olimpianos, fiquei muito na duvida sobre quem escreveria nessa coluna. Na verdade tinha escrito outro post, mas na hora de publicá-lo acabei tendo outra idéia. E cá estamos. No fim, decidi que essa semana falaria sobre Anabeth Chase, filha de Atena, deusa da sabedoria.

Anabeth, como já disse, é filha de Atena, deusa da sabedoria e também campista no acampamento meio-sangue. Por ser filha de quem é Anabeth é perita em estratégia, além de ter no sangue grandes habilidades para a guerra e justiça, além de ter um fascínio enorme por arquitetura. Um gênio por assim dizer. Mas, como todos sabemos, os personagens assim como qualquer pessoa, não são apenas aquilo que vemos a primeira vista. Me encantei com Anabeth não apenas por seu jeito esperto e inteligente, mas por ser o tipo de garota que encara qualquer coisa, ou desafio, pra ela não importa o perigo nem a circunstância, o que realmente era importante era está com seus amigos e lutar lado a lado com eles.

Quem leu a série, sabe que é quase impossível não gostar de Anabeth, mesmo que a principio ela pareça ser meio sangue frio e usar de estratégia em quase todos os momentos, mas, no decorrer dos livros percebemos que os sentimento dela são muito intensos, creio que o autor utilizou disso pra nos mostrar, que mesmo ela sendo quem era, ela também passaria por momentos de duvidas que nem mesmo seu aguçado senso de estratégia seria capaz de ajudá-la e que no fim ela precisaria da ajuda dos outros.

Como qualquer outra pessoa, ela tinha coisas que lhe eram especiais e fundamentais; seu pai, com quem ela tinha uma relação difícil, mas não no sentido de não gostar dele, mas mais pela dificuldade que os meio-sangues tem em viver no mundo considerado “normal”; com o acampamento, lugar que considerava ser seu verdadeiro lar; com seus amigos, principalmente o dois que viajaram com ela e a ajudaram a chegar ao acampamento sã e salva; com sua mãe, que mesmo não tendo uma relação muito próxima, tinha um grande respeito por ela; e por fim Percy(~~De quem não preciso dizer mais nada~~).

Em síntese, Anabeth, por mais sábia, heróica e inteligente que fosse,contudo, sua parte humana também tinha um papel importante em sua essência, e acredito que é justamente isso que faz com que os meios-sangues sejam tão únicos e especiais. Cada um recebe de seus pais uma característica que os distinguem dos outros, mas sua parte humana faz com que cada um deles sejam únicos entre seus próprios meio-irmãos. Por isso, em minha opinião, Anabeth é uma das filhas de Atena mais incríveis e especiais. Justamente por ser quem é.

Ainda me resta o ultimo volume da série, e pelo que já li, foi o suficiente pra tê-la na minha lista de personagens favoritos, e acredito que em muitos momentos da leitura foi possível aprender a ser um pouquinho mais sábia e destemida com essa jovem meio-sangue.

Abraços,

Amanda Almeida

terça-feira, julho 17, 2012
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Julieta Imortal - Stacey Jay

Fantasia

Julieta Capuleto não tirou a própria vida. Ela foi assassinada pela pessoa em quem mais confiava, seu marido, Romeu Montecchio, que fez o sacrifício para assegurar sua imortalidade. Mas Romeu não imaginou que Julieta também teria vida eterna e se tornaria uma agente dos Embaixadores da Luz. Por setecentos anos, Julieta lutou para preservar o amor e as vidas de inocentes, enquanto Romeu tinha por fim destruir o coração humano. Mas agora que Julieta encontrou seu amor proibido, Romeu fará de tudo que estiver ao seu alcance para destruir a felicidade dela.(skoob)

Sabe aquela sensação de quando se lê um livro e no fim você não sabe o que declarar sobre ele? Pois é, foi mais ou menos assim que me senti ao terminar de ler Julieta Imortal. Fiquei curiosa para ler esse livro porque li alguns elogios do quanto à estória era inovadora e cheia de ação, o que não posso reclamar porque realmente foi, com personagens cativantes que te fazem sentir raiva, pena e medo, e além dos elogios também li algumas críticas. O que me deixou ainda mais curiosa pra lê-lo e tirar minhas próprias conclusões.

O livro teve um bom ritmo, na verdade me senti presa à leitura quase que o tempo todo. A partir do momento que Julieta “possuiu” o corpo de Ariel até o fim da trama praticamente não desgrudei do livro de tão curiosa que estava para saber o que acontecia a seguir. A autora acrescentou algumas grandes inovações, e Julieta imortal se tornou quase como uma seqüência ainda mais trágica do que a própria tragédia, e também algumas coisas que achei um pouco sem sentido (mas quem disse que um romance precisa ter sentido Amanda?), mas que em minha opinião não estragaram a estória. Na verdade esse livro tinha tudo pra está na minha lista de favoritos porque a autora soube desenvolve-lo bem, mas não vou mentir que o fim dos dois personagens principais me decepcionou muito (Julieta e Romeu). Esperava mais, algo que nem eu mesma sei dizer, por isso que no fim não soube dizer se gostei ou na da estória. Porque fiquei com a sensação de que não acabou, como se o fim não fosse o fim entendem? Sei que pode parecer confuso, mas foi mais ou menos isso que senti ao terminar o livro.

Com relação aos personagens, eles foram bem trabalhados. Julieta, apesar de tantos anos de “existência”, na minha opinião, ela ainda tinha algumas inseguranças de sua existência passada, algo que não evoluiu, mas deu pra entender o motivo, mas me deixou irritada algumas vezes. Romeu, bem, nunca achei que fosse dizer algo parecido com relação a ele, mas ele era bem asqueroso e irritante, e quem já leu deve entender o porque. E por fim Ben. O garoto que toda garota gostaria de encontrar em um momento de perigo, só digo isso.

Bem, o livro está recomendado para aqueles que ainda não o leram, tive algumas decepções com ele, mas nada que fizesse com que não valesse a pena ler o livro.

Abraços,

Amanda Almeida

segunda-feira, julho 09, 2012
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Balanço Semestral.

Blog

Ola leitores do Você é o que ler! O primeiro semestre de 2012 se foi e hoje queria fazer um post diferente, uma espécie de balanço do que eu já li até agora. Para quem não sabe, o blog foi criado como uma espécie de projeto pessoal a me manter sempre lendo e escrevendo, e como sempre fui apaixonada por livros, nada mais do que justo do que escrever sobre eles, e nesse ano lancei um desafio para mim; E o desafio consiste em:

- Ler no mínimo um livro inédito por mês.
- Ler no mínimo um clássico da literatura por mês.
- Ler no mínimo 6 livros na língua inglesa este ano.

Nesse primeiro semestre li um total de 23 livros, o que me deixa mais do que feliz porque ano passado foi o meu ano mais pobre em relação à leitura, por causa do trabalho e dos últimos semestres da faculdade. Durantes esses seis primeiros meses tive o prazer de ler um, (ou mais de um) livro inédito por mês e também aumentar minha coleção de livros e automaticamente diminuir o espaço no meu armário (*-* o que não esta sendo algo ruim). Li e reli algumas coisas e o melhor de tudo, pude voltar a escrever sobre algo que gosto muito, os livros, seus personagens, filmes, séries e aleatoriedades. Sei que é cedo pra fazer um balanço, afinal o blog vai completar apenas cinco meses de existência dia 6 (Mal passa de um recém nascido rsrs), mas quando esse semestre acabou e vi o quanto já li esse ano fiquei muito feliz porque mesmo estudando para concursos e trabalhando não queria largar uma das coisas que mais amo na vida que é pegar um bom livro e viajar nele. Do meu desafio cumpri direitinho apenas a primeira opção, a segunda que é ler um clássico por mês (Tomei isso como desafio porque teve cerca de um trilhão de clássicos que não consegui ler na faculdade e que queria muito ter lido.) não cumpri direitinho, mas consegui ler uma quantidade boa. E os livros em inglês, que a partir de agora, tenho que ler um por mês se não vou me sentir muito triste por não consegui nem ler pelo menos metade disso, vão ser minha prioridade, pois tenho alguns e não os li ainda (uma coleção com todos os livros da Jane Austen *_*). Espero conseguir cumprir minha meta e que nos próximos anos outras sejam lançadas e também possam ser cumpridas, mas por agora digo apenas que me sinto feliz de ter a oportunidade de ler e de escrever sobre algo tão vasto e belo que é esse universo dos livros e também conhecer, mesmo que apenas na blog-esfera, pessoas que compartilham da mesma paixão.

Abraços

Amanda Almeida

terça-feira, julho 03, 2012
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